Há discussões bastante correntes no meio dos profissionais de recursos humanos. Normalmente, conversamos sobre tudo o que engloba recrutamento, seleção, treinamento, desenvolvimento, ética e trabalho em equipe, além de outros assuntos que compõem nossa carreira.
Gostaria de chamar atenção a um destes: a demissão do técnico de futebol Muricy Ramalho (foto), do São Paulo Futebol Clube, após eliminação na Copa Libertadores da América para o Cruzeiro Esporte Clube, de Minas Gerais.
O referido treinador sempre foi conhecido por sua seriedade e profissionalismo. Além de grande conquistador quando técnico, foi há algumas décadas jogador do tricolor paulista, seu time do coração, inclusive. Após uma sucessão de incidentes e desentendimentos internos, a Diretoria o afastou do cargo. Esta eliminação foi “apenas” o evento culminante.
Ao que tudo indica, a Diretoria já havia contratado (ou ao menos contatado) o treinador Ricardo Gomes. Vamos parar o levantamento dos fatos por aqui para contextualizarmos com o pano de fundo de nosso espaço. Bem, neste caso nota-se uma série de elementos da vida corporativa, que podem ser abordados em treinamentos ao ar livre. Alguns deles são:
Confiança: o Muricy estava no clube há mais de três anos. A torcida confiava em sua capacidade técnica e em seu histórico no clube. Os dirigentes acreditavam em seu trabalho, afinal lhe deram o desafio de conquistar um dos mais importantes títulos do hemisfério ocidental e o mais notório do hemisfério Sul;
Comunicação: a torcida, o ex-treinador, a Diretoria e os demais públicos de interesse – patrocinadores, a imprensa e os associados/investidores – parece não falar a mesma língua e muito menos compartilhar decisões ou opiniões no clube;
Ética e transparência: a Diretoria do clube parece ter contratado um jovem técnico sem grande expressividade e que não possui conquistas relevantes, tampouco um histórico de conquistas como seu antecessor. O intervalo entre a dispensa e a apresentação do novo nome foi de menos de 24h. Havia um contato prévio? Um pré-contrato?
Competências: o novo treinador é genro do presidente da Confederação Brasileira de Futebol. O estádio do Morumbi deverá ser eleito para sediar a abertura e o encerramento da Copa de 2014. Deverá! E nada como empregar a “filha do dono” para aproximar-se dos gestores do evento no Brasil. Se a leitura for essa, competência social do novo treinador é, então, incomparável a qualquer outro profissional;
São reflexões preliminares que mostram quão complexo é o convívio corporativo. De nada adiantou ser ético, partilhar de identidade, paixão e história com o clube; pouco pesou as conquistas do passado recente; nada foi maior do que a ganância contra o Muricy...:: E os treinamentos ao ar livre? ::..
A vida na mata é deita de confiança – em nossos colegas e em nossos equipamentos –, comunicação – conosco, em silêncio, e com os demais a nosso redor –, transparência para ajudar desinteressadamente quem precisa de você (que é de quem você talvez precisará logo à diante) e competências complementares, afinal enquanto equipe, precisamos de somas, complementos e pessoas que preencham nossas lacunas.
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PUBLICAÇÃO SIMULTÂNEA NO BLOG DA ABBTUR SÃO PAULO E NO WEBSITE OUTRO LADO DA NOTÍCIA.
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