quarta-feira, 29 de julho de 2009

Analistas recomendam não usar emprego como ‘trampolim’ para outra função

Por: Marta Cavallini - Portal G1

Para consultores, atitude é 'antiética' e pode gerar desgaste. Recomendável, afirmam, é demonstrar que quer ‘crescer’ na empresa.Especialistas alertam que é arriscada a estratégia de usar uma vaga de emprego como “trampolim” para outra função dentro da mesma empresa.

“O candidato até pode entrar numa empresa e dizer que tem objetivos maiores, mas tem que participar da seleção vislumbrando um possível crescimento, não dizer de cara que vai aceitar aquilo mas que assim que abrir vaga naquela função específica ele pretende mudar”, diz Tiago Barbosa, consultor do Grupo Foco.

Segundo Barbosa, é antiético assumir uma responsabilidade pensando que daqui a um período ele vai sair. “Isso pega mal para o mercado”, diz. De acordo com o consultor, as empresas não têm a visão de que os empregados ficarão para sempre na mesma função – elas querem que os funcionários assumam novos desafios.

Para Nelson Miguel Junior, gerente do Centro de Apoio ao Trabalho da Secretaria Municipal do Trabalho de São Paulo, o candidato deve mostrar que tem disposição para o trabalho e vontade de evoluir, mas não falar que quer mudar logo de área. “Dentro da empresa ele pode pleitear mudar de departamento depois, mas não no processo seletivo”, diz.

..:: Nível médio e nível superior ::..

Mas, segundo ele, pode haver um acordo caso a empresa detecte que o candidato tem o perfil para uma vaga com requisito superior ao daquela oferecida.

Nesse caso, o empregado exerce aquela função até que surja a vaga no cargo pretendido. Mas isso é mais comum em cargos que exigem nível médio de escolaridade, pois os salários são mais próximos.

Já em cargos que exigem nível superior, é mais difícil a negociação, segundo Miguel Junior, já que os perfis são mais rígidos, principalmente em relação aos que envolvem funções de liderança.

Para Rogério Duarte Reberte, gerente de recursos humanos da Catho, é possível, por exemplo, o candidato que faz curso de marketing entrar como teleoperador em uma empresa de call center e dizer que almeja futuramente uma vaga na área dele.

Já em cargos de liderança, essa abordagem é mais complicada, como no caso de um candidato que era gerente e concorre a uma vaga de coordenador. “É perigoso falar na entrevista para o gerente da empresa: ‘ Eu quero seu lugar’. O gestor que faz a entrevista não pode sentir que está sendo ameaçado.”

Segundo Reberte, nas empresas a multifuncionalidade é mais admirada do que o foco.

O selecionador não quer ouvir que você quer um cargo específico, ele quer ver que você tem várias habilidades”, diz.

Maria Fernanda Ortega, diretora de Recursos Humanos da Fnac, rede varejista que vende livros, CDs, DVDs e equipamentos eletroeletrônicos, reitera a opinião de Reberte.

Segundo ela, a empresa busca profissionais com perfil generalista. “A empresa vê com bons olhos quem passa por vários setores na área de vendas, isso mostra que o profissional quer crescer, mas ele deve saber esperar o surgimento das oportunidades.”

De acordo com ela, o funcionário tem que entender em que estágio se encontra e se está disposto a desenvolver as competências necessárias para a função que busca.

“Quando a pessoa busca uma função não pode pensar no curto prazo. Faz parte de um processo de amadurecimento passar de vendedor para gerente de vendas, por exemplo”.

Hôtelier News - Regulamentação para fretados prejudica o turismo em SP

"Entrou em vigor no início desta semana, na cidade de São Paulo, a nova regulamentação para ônibus fretados, que não podem mais circular na chamada Zona Máxima de Restrição a Fretados (ZMRF), que engloba avenidas como a Paulista e Nações Unidas, por exemplo. Como nestes locais é grande a concentração de hotéis, algumas operadoras de turismo receptivo têm tido dificuldade para transportar grupos que vem à cidade a passeio e, principalmente, a negócios, prejudicando o turismo no destino.

'Ontem mesmo não utilizamos as nossas vans. Tivemos que buscar alternativas e alugamos três veículos no local. A medida encareceu a operação, além de ter colocado mais carros na rua', conta Oto Gomes, diretor do Grupo Gipsy Tour - Receptivo Brasil."

Confira a matéria completa e fotos da capital: Hôtelier News - Regulamentação para fretados prejudica o turismo em SP

Pantanal deve perder direito de voar em Congonhas

Por: Alberto Komatsu - Estadão On-line

As permissões para pousos e decolagens da empresa serão redistribuídas para outros grupos.

A Pantanal, companhia aérea regional que opera por meio de liminar desde abril de 2008, pode se tornar em até 30 dias a primeira empresa aérea brasileira a perder vagas de pouso e decolagem (slots) por causa da prestação de serviços abaixo da qualidade determinada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Ontem, a Anac informou que pretende redistribuir 15 pares de slots no Aeroporto de Congonhas de uma empresa cujo nome não foi divulgado, porque, por três meses consecutivos, essa empresa operou abaixo do índice de 80% exigido pela Anac. Ou seja, a empresa cancelou mais voos do que o permitido.

Fontes do setor asseguram tratar-se da Pantanal, que respondeu por 0,14% dos voos domésticos em junho. A empresa, fundada em 1993, tem hoje uma frota de seis turboélices que voam para cidades do interior de São Paulo, Minas Gerais e Paraná. A liminar que permite a operação da Pantanal foi obtida na Justiça dois dias antes de a agência iniciar o processo de cassação da sua concessão, devido a irregularidades fiscais. A Pantanal informou que não iria se pronunciar sobre o assunto, por não ter sido notificada.

A Pantanal tem 16 pares de slots em Congonhas, e a perda de 15 pode significar o fim da linha para a empresa, que tem no aeroporto a sua base. Além dela, operam em Congonhas a Gol/Varig (116 pares), TAM (106 pares) e OceanAir (11 pares). É a primeira vez que a Anac aplica a resolução 02, que determina a perda de slots por falta de regularidade nos voos. A norma determina que 80% das vagas sejam sorteadas entre companhias que já operam no aeroporto. Os 20% restantes vão para companhias que ainda não operam. No caso dos 15 slots da Pantanal, 12 serão redistribuídos entre Gol/Varig, TAM e OceanAir. Os três pares de slots restantes vão para quem se interessar. Segundo a Anac, se houver cinco interessados, por exemplo, haverá um sorteio que vai determinar a ordem das empresas para escolher um par de vagas.
Apesar de ser uma forma de permitir a entrada de novas empresas em Congonhas, que está com a operação saturada, o sorteio não atrai, a princípio, o interesse delas. O diretor de relações institucionais da Azul, Adalberto Febeliano, afirma que, quando o assunto for levado para a diretoria, vai votar contra a participação no sorteio. "Essa não é a posição da Azul. Mas o meu parecer é o de que, para três pares de slots, nem entramos no sorteio. Se for um só, então, não vamos nem cogitar. É ridículo montar uma estrutura num aeroporto caro como o de Congonhas para operar três voos por dia", afirma o executivo.
O presidente da WebJet, Wagner Ferreira, também descartou a participação da empresa se houver disponibilidade de apenas um par de vagas. "Para a WebJet, só seria economicamente viável montar uma operação em Congonhas com três pares de slots, e não com apenas um par", diz.

A esperança de mais slots em Congonhas para as empresas que ainda não operam no aeroporto reside num conjunto de regras da Anac para redistribuição de vagas em terminais concorridos que foi anunciado em outubro do ano passado, mas que está sendo revisado. As normas apresentadas em 2008 preveem que, a cada dois anos, as companhias que já operam nos aeroportos saturado, como é o de Congonhas, cedam slots para as que não operam, conforme critérios de eficiência.

As medidas foram bombardeadas pelas empresas que já estão no aeroporto. A Anac informou que recebeu, durante a consulta pública das regras, sugestões "procedentes" e que, até o final deste ano, vai definir se elas terão de passar por uma nova consulta pública.

..:: SANTOS DUMONT ::..

A Gol/Varig e a TAM vão operar apenas voos da ponte aérea no Aeroporto Santos Dumont, no Rio, nos meses de agosto e setembro. Isso porque obras para aumentar a porosidade da pista principal do terminal (com 1.360 metros) vão limitar a operação de aviões de grande porte, com capacidade superior a 140 passageiros. A reforma começa em agosto, com previsão de 60 dias de duração. Nesse período, será utilizada a pista auxiliar (1.260 metros). Por ser mais curta, ela exige um limite de peso do avião.

Desembarques de turistas internacionais cresceram 6,3% em junho

Fonte: Canal Executivo

De acordo com dados divulgados pela Infraero, o mês de junho deste ano registrou o desembarque de 495.854 pessoas no Brasil em voos vindos do exterior. O número representa um aumento de 6,37% nos desembarques internacionais em relação ao mesmo período do ano passado.

Ao todo, nos seis primeiros meses do ano, o Brasil registrou 3.132.283 desembarques internacionais. Os dados levam em conta estrangeiros que entram no Brasil e brasileiros em retorno ao país.

Dono da OceanAir vai administrar a VarigLog

Por: Marcelo Onaga - Portal Exame

O empresário German Efromovich vai aportar 30 milhões de dólares para sanear problemas financeiros da empresa

O empresário German Efromovich, controlador do Grupo Synergy, acaba de fechar um contrato de opção de compra da VarigLog, empresa de transporte de cargas criada pela antiga Varig que está em processo de recuperação judicial desde março deste ano.

Efromovich, que é dono das empresas aéreas Avianca e Tampa Cargo, na Colômbia, e da OceanAir, vai administrar a empresa até a solução de pendências judiciais que envolvem os sócios. O empresário vai aportar cerca de 30 milhões de dólares na empresa para sanear problemas financeiros de curto prazo. Além disso, vai utilizar os sistemas de informática e a estrutura de suas empresas aéreas para recuperar as operações da VarigLog.

A empresa de cargas da antiga Varig enfrenta problemas desde 2007, quando o fundo americano Matlin Patterson, controlado pelo chinês Lap Chan, entrou em disputa com os sócios brasileiros Marco Antônio Audi e Marcos Haftel. Pela legislação brasileira, um estrangeiro não pode ter mais de 20% de participação na sociedade de uma empresa aérea nacional.

No caso da VarigLog, contudo, a legislação foi desrespeitada. Na prática, o fundo americano era o controlador da VarigLog. Há cerca de dois anos os sócios brasileiros passaram a contestar a situação na Justiça e tentaram assumir o controle da empresa, mas sem aporte de capital.
O Tribunal de Justiça de São Paulo determinou, em maio, o afastamento dos sócios brasileiros. Uma irmã de Chan, a chinesa naturalizada brasileira Chan Lup, assumiu o controle da companhia. A briga entre Chan, Audi e Haftel, no entanto, afetou o crédito da empresa, que passou a enfrentar dificuldades para conseguir financiamentos. Recentemente a companhia teve parte de suas receitas embargadas pela Justiça.
Atualmente, a VarigLog opera cinco aviões e tem faturamento anual de aproximadamente 500 milhões de reais. Caso consiga reerguer a empresa e tirá-la do processo de recuperação judicial, Efromovich deve exercer o direito de compra previsto em contrato. O principal interesse do empresário são as áreas que a VarigLog ainda possui em alguns dos principais aeroportos do país.

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