segunda-feira, 8 de março de 2010

Rio 2010: O Direito da Cidade

Santos, 06 de Março de 2010.

Aos Digníssimos Senhores Editores Chefes de Jornalismo.

Assunto: Fórum Urbano Mundial (Rio de Janeiro 2010)


A Associação Brasileira de Ciclistas, representado pelo presidente, Senhor Jessé Teixeira Félix, estará, participando do Fórum Urbano Mundial entre os dias 22 e 26 de março, no tema: "Urbanização Inclusiva Sustentável".

O principal objetivo do Diálogo é revelar os diferentes elementos da sustentabilidade ambiental e da inclusão social como pilares da abordagem do direito à cidade e discutir os resultados da política e do desenvolvimento sustentável nas cidades. Estará representando os Ciclistas da Baixada Santista.

Em apenas poucos anos, o Fórum Urbano Mundial se tornou o principal congresso mundial sobre as cidades. O Fórum foi estabelecido pelas Nações Unidas para examinar um dos problemas mais urgentes que o mundo enfrenta hoje: a rápida urbanização e seu impacto nas comunidades, cidades, economias, mudanças climáticas e políticas. Hoje em dia, é o congresso mais importante sobre a gestão do crescimento das cidades.

Desde sua primeira edição em Nairóbi, no Quênia, em 2002, o Fórum tem crescido em tamanho e estatura e já foi celebrado em Barcelona, em 2004, Vancouver, em 2006, e Nanjing, em 2008.
Com metade da humanidade vivendo em pequenas e grandes cidades, as projeções para o futuro são que, nos próximos 50 anos, dois terços da população mundial viverão em cidades. Um desafio importante é minimizar a pobreza crescente em cidades, melhorar os direitos dos pobres urbanos a serviços básicos, como moradia, água limpa e saneamento, e conseguir que o crescimento e o desenvolvimento urbanos sejam sustentáveis e respeitem o meio ambiente.
ONU-HABITAT e o Governo de Brasil já começaram os preparativos para a quinta sessão do Fórum, agendada para acontecer no Rio de Janeiro nos dias 22 a 26 de março de 2010. O Fórum é um dos eventos mais abertos da sua categoria no cenário internacional. Reúne líderes de governos, ministros, prefeitos, diplomatas, membros de associações nacionais, regionais e internacionais de governos locais, organizações não-governamentais e comunitárias em um diálogo aberto com muita troca de ideias. Também são convidados profissionais, acadêmicos, organizações populares de mulheres, jovens, grupos de moradores de favelas, o setor privado e a mídia como parceiros que trabalham por cidades melhores. A 5ª Sessão no Rio irá aproveitar lições e sucessos dos quatro eventos anteriores.

"O Brasil, assim como outros países do mundo, se tornou essencialmente urbano durante o século vinte. Hoje, no Brasil, mas também no mundo todo, precisamos repensar e renegociar as bases fundamentais da cidade que queremos", disse Marcos Caramuru de Paiva, Cônsul Geral do Brasil em Shanghai. Falando para delegados em Nanjing, ele acrescentou: "A nossa casa, o planeta é só um - mudamos de endereço mas consumimos os mesmos produtos globalizados, viajamos da mesma forma, usamos os mesmos recursos naturais e nos desenvolvemos juntos".

O tema para Rio 2010, O Direito à Cidade - Unindo o Urbano Dividido, está em harmonia com o relatório de ONU-HABITAT, O Estado das Cidades do Mundo 2010-2011.

Estamos a disposição para uma melhor interação e colocação sobre os detalhes desta parceria. Na oportunidade, apresento os votos de elevada Estima e consideração.

Atenciosamente,
Jessé Teixeira Félix
Presidente da ABC

Dia Internacional da Mulher: O Rio e o oceano

“Diz-se que, mesmo antes de um rio cair no oceano ele treme de medo. Olha para trás, para toda a jornada,os cumes, as montanhas, o longo caminho sinuoso através das florestas, através dos povoados, e vê à sua frente um oceano tão vasto que entrar nele nada mais é do que desaparecer para sempre. Mas não há outra maneira. O rio não pode voltar.

Ninguém pode voltar.

Voltar é impossível na existência. Você pode apenas ir em frente. O rio precisa se arriscar e entrar no oceano. E somente quando ele entra no oceano é que o medo
desaparece.

Porque apenas então o rio saberá que não se trata de desaparecer no oceano, mas tornar-se oceano. Por um lado é desaparecimento e por outro lado é renascimento”.


A Menina e a Mulher

Escolhi para a mensagem alusiva ao Dia Internacional da Mulher deste ano partilhar com algumas mulheres que marcaram minha vida as reflexões que derivaram deste poema. Desconheço o autor(a), mas penso que, apesar de bastante simples em suas observações, este(a) tenha sido bastante feliz.

Comparo esta ‘cena’ com a vida de uma Menina, que jamais desaparece, mas torna-se Mulher. Sem saber, ao renascer em si mesma, a Menina amadurece e dá lugar a uma Mulher, que é predestinada a transformar a vida de outras pessoas.

Há nisso um fato: bem como o profundo caminho do Rio ao Oceano, essa Mulher deixará sua impressão. Indelével. Renascida Mulher, a Menina marca. Traça um destino. Desenha um rumo. Há quem veja isso com naturalidade... Eu não.
O poeta nos faz transcender quaisquer compreensões de passado, futuro, tempo, cor ou formas; o poeta nos provoca perceber que a fusão converte o Rio em Oceano ao mesmo tempo em que os faz serem agora uma só água. É somente a partir da soma, ademais da espera ou dos caminhos, que o elemento essencial da vida funde-se em algo novo, renovado, renascido.
“Ninguém pode voltar”, mas o Rio pode lançar-se ao intangível, ao risco e acreditar que imerso na vastidão do Oceano, ele renascerá e fará de cada dia uma nova oportunidade para saborear o novo denovo. A Menina, versada em Mulher, renasce a cada manhã e pode fazer de uma trajetória passada o caminho para o novo denovo...


Dia Internacional da Mulher, 2010.

Um forte abraço!
Sucesso sempre,
Aristides Faria

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