Hôtelier News - Rede hoteleira de Santos (SP) terá mais 1, 3 mil leitos: "A rede hoteleira de Santos, no litoral sul paulista, em função de novos empreendimentos em construção ou já aprovados pela prefeitura, deverá passar dos atuais 2,5 mil para 3,8 mil leitos de hospedagem nos próximos dois anos.
Dois de três hotéis em construção representam R$ 40 milhões em investimentos, totalizando 270 novas UHs e 560 leitos. O terceiro ainda não divulgou o dimensionamento do projeto.
Mercure Clube XV Santos e Ibis, já construídos, devem ser inaugurados até novembro deste ano com 204 e 160 apartamentos, respectivamente.
(Idney Favero)
Serviço: www.santos.sp.gov.br"
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
CVC abre inscrições para seu 15º workshop, em fevereiro
Hôtelier News - CVC abre inscrições para seu 15º workshop, em fevereiro: "Nos dias 11 e 12 de fevereiro, acontece o 15º Workshop CVC. O evento vai ser realizado no Expo Center Norte, na capital paulista, e tem como tema Cores e Sabores do Brasil e do Mundo.
O workshop reunirá mais de 400 expositores, entre hotéis, companhias aéreas, autoridades, secretarias de turismo, empresas de receptivo turístico, locadoras de automóveis, entre outros. Além da Bolsa de Negócios.
A CVC ainda disponibilizará transporte gratuito para o pavilhão. A cada 30 minutos sairá um ônibus do Edifício Itália, localizado na Avenida Ipiranga, e da estação Armênia do metrô. O horário de funcionamento do serviço é das 11h às 17h. A volta está garantida, a partir das 15h até 19h30. Também haverá transporte gratuito saindo de diversas cidades do interior de São Paulo.
As inscrições já podem ser feitas pelo site abaixo.
(Ana Lucia Silva)
Serviço: www.cvc.com.br/workshop2009"
O workshop reunirá mais de 400 expositores, entre hotéis, companhias aéreas, autoridades, secretarias de turismo, empresas de receptivo turístico, locadoras de automóveis, entre outros. Além da Bolsa de Negócios.
A CVC ainda disponibilizará transporte gratuito para o pavilhão. A cada 30 minutos sairá um ônibus do Edifício Itália, localizado na Avenida Ipiranga, e da estação Armênia do metrô. O horário de funcionamento do serviço é das 11h às 17h. A volta está garantida, a partir das 15h até 19h30. Também haverá transporte gratuito saindo de diversas cidades do interior de São Paulo.
As inscrições já podem ser feitas pelo site abaixo.
(Ana Lucia Silva)
Serviço: www.cvc.com.br/workshop2009"
Blue Tree Park Lins (SP) investe R$ 6 mi em nova ala e lazer
O Blue Tree Park Lins, localizado em São Paulo, recebeu um investimento de R$ 6 milhões para a criação de uma nova ala com 66 UHs, além da ampliação de sua infraestrutura de lazer. As obras das novas instalações duraram mais de um ano.
Construído para atender às necessidades do hóspede corporativo, o novo edifício oferece suítes com três camas, banheiros maiores, ar-condicionado split e TV de LCD de 32', além de dois elevadores e piso frio flutuante, que funciona como isolante acústico.
Texto completo: Hôtelier News - Blue Tree Park Lins (SP) investe R$ 6 mi em nova ala e lazer
Construído para atender às necessidades do hóspede corporativo, o novo edifício oferece suítes com três camas, banheiros maiores, ar-condicionado split e TV de LCD de 32', além de dois elevadores e piso frio flutuante, que funciona como isolante acústico.
Texto completo: Hôtelier News - Blue Tree Park Lins (SP) investe R$ 6 mi em nova ala e lazer
Hôtelier News - SPCVB realiza ações especiais para o aniversário da cidade
Hôtelier News - SPCVB realiza ações especiais para o aniversário da cidade: "O São Paulo Convention & Visitors Bureau, em parceria com a Pizza Hut e a rádio Transamérica, preparou ações especiais para comemorar o aniversário da capital paulista, que completa 455 anos neste domingo (25).
Os associados da entidade podem concorrer a um jantar com direito a acompanhante na pizzaria no dia do aniversário. Para concorrer é preciso criar uma frase que contenha as palavras cidade de São Paulo e Pizza Hut e enviar, até esta quinta (22), para o email promocaopizzahut@spcvb.com.br. Além disso, na data da comemoração o restaurante vai distribuir 5 mil adesivos da campanha São Paulo é Tudo de Bom para quem comprar uma pizza.
Já a rádio Transamérica realizará pedágios pelas principais ruas e pontos turísticos da cidade, nos quais distribuirá 1,5 mil adesivos do SPCVB."
Os associados da entidade podem concorrer a um jantar com direito a acompanhante na pizzaria no dia do aniversário. Para concorrer é preciso criar uma frase que contenha as palavras cidade de São Paulo e Pizza Hut e enviar, até esta quinta (22), para o email promocaopizzahut@spcvb.com.br. Além disso, na data da comemoração o restaurante vai distribuir 5 mil adesivos da campanha São Paulo é Tudo de Bom para quem comprar uma pizza.
Já a rádio Transamérica realizará pedágios pelas principais ruas e pontos turísticos da cidade, nos quais distribuirá 1,5 mil adesivos do SPCVB."
Professor Dr. Trigo: Previsões de ano novo
Por: Luiz Gonzaga Godoi Trigo Hôtelier News
Não tem nenhuma previsão. Ninguém sabe o tamanho e extensão da crise global, o valor dos papéis podres perdidos na insanidade das especulações irresponsáveis das bolsas de valores, o que há nas bolsas das mulheres desesperadas, o rombo das financeiras ensandecidas, das imobiliárias desalojadas e das lojas de preservativos perfumados. Aliás, ninguém previu a internet, o 11 de setembro (aquele, de 2001), os desastres econômicos atuais e os ótimos índices de aprovação do presidente brasileiro. Os que previram alguma coisa erraram na medida e eles próprios perderam dinheiro na farra. Claro, alguns ganharam, mas também não previram - com aquela certeza - que iam ganhar tanto. Os analistas, economistas, gurus, consultores e autores de livros de auto-ajuda passaram ao largo da história. A revista Exame do início de dezembro (2008) fez uma reportagem de capa sobre esses fiascos das previsões furadas. Ela sabe do que fala. Em sua edição de 16/07/2008, na página 116, a manchete era: "Esta é a hora de comprar". De comprar ações, porque a bolsa se recuperaria, de acordo com as análises das 13 crises passadas, desde a década de 1980. Aí a bolsa caiu uns 50% e quem acreditou sifu (se o presidente pode falar assim, eu também posso e o termo é apropriado à situação).
O apresentador de TV Jim Cramer errou, os bancos erraram (o Itaú, por exemplo, previu, no início do ano que a bolsa chegaria a 70 mil pontos em dezembro), o Arjun Murti, da Golden Sachs, previu que o barril de petróleo atingiria entre US$ 150 e 200, também em dezembro. A Agrenco quase quebrou, as 21 empresas do setor imobiliário brasileiro que abriram o capital viram suas ações se desvalorizarem até 70%, bancos faliram pelo mundo afora, o governo norte-americano enfiou dinheiro nas empresas arrebentadas pela crise e as montadoras de automóveis nos Estados Unidos estão à beira de uma falência, essa sim, anunciada, porque são historicamente incompetentes e perderam mercado para os japoneses. Quer qualidade em um carro, nos Estados Unidos? Compre Toyota ou Honda. O que não livra o Japão de uma nova crise, onda de falências e desespero dos idosos que veem suas economias derreterem em um país onde tudo custa os olhos da cara e as válvulas do coração.
O Alan Greenspan publicou, em 2007, seu volumoso livro A era da turbulência, que chegou às livrarias por R$ 70. Ontem estava por R$ 42,50 em alguns sites e com entrega imediata. Greenspan errou feio na previsão espúria de que o mercado se auto-regularia e pediu desculpas. Bush disse ter sido induzido ao erro por analistas que afirmaram haver armas de destruição maciça no Iraque e perdeu as eleições (graças a Deus). Os diretores financeiros da Sadia, Vicunha e Aracruz perderam mais de 2,5 bilhões de dólares de suas empresas e pediram desculpas. Por outro lado, Nouriel Roubini acertou suas previsões de catástrofe e Paul Krugman ganhou o prêmio Nobel da economia por analisar corretamente as nuances econômicas, que é uma ciência social e não uma ciência exata, como querem os defensores do "núcleo duro das ciências". Dois ganhadores em meio ao caos. O resto... sifu.
O que esperar de 2009? Não sei os detalhes, mas lembro claramente lições antigas do português da padaria: o que entra é receita, o que sai é despesa. Ou a frase do saudoso amigo José Matias, diretor da Abreutur São Paulo em seus anos dourados: "rico é aquele que gasta um pouco menos do que ganha", o que nos remete à frase do outro português padeiro. Um amigo que vive do mercado financeiro nos Estados Unidos disse que só em 2010 as coisas começarão e estabilizar por lá. Analistas falam de dois a cinco anos para a crise. O certo é que a economia real continua. Os créditos acabaram, mas tem gente que guardou dinheiro e vai usar de forma cuidadosa. As pessoas têm que comer, beber, morar, vestir, curtir e espairecer desses problemas todos. É nas crises que surgem oportunidades insólitas. Enquanto uns choram outros fabricam lenços, ou em uma versão mais nova, enquanto uns olham para o passado, outros planejam o futuro, inclusive com planos B e C porque as previsões falham. É preciso recuperar o sentido da palavra previdente. Não é só o que prevê. É também cauteloso, cuidadoso, prevenido, prudente. E o que é prudente? Precavido, sensato, cordato, ponderado. Meu avô (o seu também, provavelmente) falava sobre isso. Ele tinha um pequeno açougue e nunca faliu ou se viu em enrascadas financeiras. Tampouco criou uma rede de frigoríficos globais ou abriu o IPO de sua pequena empresa, mas criou os filhos, viveu bem e morreu em paz no seu quarto, cercado pela família.
As últimas crises trouxeram ecos de antigos valores que ficaram sepultados pelo cinismo e ganância das eras das riquezas pretensamente fáceis. Jogaram a ética protestante no lixo, juntamente com outros valores consolidados. É tempo de ouvir menos os gurus da moda e mais os sábios que criaram riquezas duradouras.
* Luiz Gonzaga Godoi Trigo é escritor, pesquisador e professor associado à Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo.
Não tem nenhuma previsão. Ninguém sabe o tamanho e extensão da crise global, o valor dos papéis podres perdidos na insanidade das especulações irresponsáveis das bolsas de valores, o que há nas bolsas das mulheres desesperadas, o rombo das financeiras ensandecidas, das imobiliárias desalojadas e das lojas de preservativos perfumados. Aliás, ninguém previu a internet, o 11 de setembro (aquele, de 2001), os desastres econômicos atuais e os ótimos índices de aprovação do presidente brasileiro. Os que previram alguma coisa erraram na medida e eles próprios perderam dinheiro na farra. Claro, alguns ganharam, mas também não previram - com aquela certeza - que iam ganhar tanto. Os analistas, economistas, gurus, consultores e autores de livros de auto-ajuda passaram ao largo da história. A revista Exame do início de dezembro (2008) fez uma reportagem de capa sobre esses fiascos das previsões furadas. Ela sabe do que fala. Em sua edição de 16/07/2008, na página 116, a manchete era: "Esta é a hora de comprar". De comprar ações, porque a bolsa se recuperaria, de acordo com as análises das 13 crises passadas, desde a década de 1980. Aí a bolsa caiu uns 50% e quem acreditou sifu (se o presidente pode falar assim, eu também posso e o termo é apropriado à situação).
O apresentador de TV Jim Cramer errou, os bancos erraram (o Itaú, por exemplo, previu, no início do ano que a bolsa chegaria a 70 mil pontos em dezembro), o Arjun Murti, da Golden Sachs, previu que o barril de petróleo atingiria entre US$ 150 e 200, também em dezembro. A Agrenco quase quebrou, as 21 empresas do setor imobiliário brasileiro que abriram o capital viram suas ações se desvalorizarem até 70%, bancos faliram pelo mundo afora, o governo norte-americano enfiou dinheiro nas empresas arrebentadas pela crise e as montadoras de automóveis nos Estados Unidos estão à beira de uma falência, essa sim, anunciada, porque são historicamente incompetentes e perderam mercado para os japoneses. Quer qualidade em um carro, nos Estados Unidos? Compre Toyota ou Honda. O que não livra o Japão de uma nova crise, onda de falências e desespero dos idosos que veem suas economias derreterem em um país onde tudo custa os olhos da cara e as válvulas do coração.
O Alan Greenspan publicou, em 2007, seu volumoso livro A era da turbulência, que chegou às livrarias por R$ 70. Ontem estava por R$ 42,50 em alguns sites e com entrega imediata. Greenspan errou feio na previsão espúria de que o mercado se auto-regularia e pediu desculpas. Bush disse ter sido induzido ao erro por analistas que afirmaram haver armas de destruição maciça no Iraque e perdeu as eleições (graças a Deus). Os diretores financeiros da Sadia, Vicunha e Aracruz perderam mais de 2,5 bilhões de dólares de suas empresas e pediram desculpas. Por outro lado, Nouriel Roubini acertou suas previsões de catástrofe e Paul Krugman ganhou o prêmio Nobel da economia por analisar corretamente as nuances econômicas, que é uma ciência social e não uma ciência exata, como querem os defensores do "núcleo duro das ciências". Dois ganhadores em meio ao caos. O resto... sifu.
O que esperar de 2009? Não sei os detalhes, mas lembro claramente lições antigas do português da padaria: o que entra é receita, o que sai é despesa. Ou a frase do saudoso amigo José Matias, diretor da Abreutur São Paulo em seus anos dourados: "rico é aquele que gasta um pouco menos do que ganha", o que nos remete à frase do outro português padeiro. Um amigo que vive do mercado financeiro nos Estados Unidos disse que só em 2010 as coisas começarão e estabilizar por lá. Analistas falam de dois a cinco anos para a crise. O certo é que a economia real continua. Os créditos acabaram, mas tem gente que guardou dinheiro e vai usar de forma cuidadosa. As pessoas têm que comer, beber, morar, vestir, curtir e espairecer desses problemas todos. É nas crises que surgem oportunidades insólitas. Enquanto uns choram outros fabricam lenços, ou em uma versão mais nova, enquanto uns olham para o passado, outros planejam o futuro, inclusive com planos B e C porque as previsões falham. É preciso recuperar o sentido da palavra previdente. Não é só o que prevê. É também cauteloso, cuidadoso, prevenido, prudente. E o que é prudente? Precavido, sensato, cordato, ponderado. Meu avô (o seu também, provavelmente) falava sobre isso. Ele tinha um pequeno açougue e nunca faliu ou se viu em enrascadas financeiras. Tampouco criou uma rede de frigoríficos globais ou abriu o IPO de sua pequena empresa, mas criou os filhos, viveu bem e morreu em paz no seu quarto, cercado pela família.
As últimas crises trouxeram ecos de antigos valores que ficaram sepultados pelo cinismo e ganância das eras das riquezas pretensamente fáceis. Jogaram a ética protestante no lixo, juntamente com outros valores consolidados. É tempo de ouvir menos os gurus da moda e mais os sábios que criaram riquezas duradouras.
* Luiz Gonzaga Godoi Trigo é escritor, pesquisador e professor associado à Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo.
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