Por: Flávia Furlan Nunes - InfoMoney
Pesquisa divulgada na quarta-feira (7) analisou o impacto do MBA (Master Business Administration) internacional na carreira de um profissional. O resultado: 85% dos entrevistados receberam uma proposta de emprego após a conclusão do curso, com melhores salários e benefícios estendidos à família, como plano de saúde.
O levantamento foi realizado pela MBA Alumni Brasil, grupo que integra escolas de MBAs internacionais, e pela consultoria de gestão de negócios Hay Group. Os dados foram coletados de 337 participantes e mostram que 91% deles investiriam novamente em um MBA internacional.
Emprego
Depois da conclusão do curso, 97% dos profissionais ingressaram em organizações, sendo que as multinacionais de capital estrangeiro absorveram 71% dessas pessoas. Mais da metade dos que concluíram o curso estão em empresas com faturamento acima de R$ 1 bilhão e mais de cinco mil funcionários.
"Hoje, mais de 50% dos entrevistados atuam nos setores de bancos e serviços financeiros, serviços diversos e telecomunicações", afirmou a coordenadora do MBA Alumni Brasil, Patrícia Volpi Penteado.
Áreas relacionadas à marketing são as que mais interessam as mulheres. Antes do MBA, 59% delas ocupavam cargos de consultora ou analista, enquanto que, depois da formação, a proporção caiu para 7%. "Com a especialização, o nível hierárquico subiu: antes do curso apenas 2% delas eram gerentes sêniores e atualmente 44% das entrevistadas ocupam esse cargo e 12% atuam como diretoras das organizações", disse Patrícia.
Salários
De acordo com os dados, mais da metade das mulheres (59%) ganhavam menos de R$ 5 mil por mês, antes do curso, enquanto apenas 2% delas possuem o mesmo rendimento após a conclusão do MBA. Depois do curso, 49% delas passaram a ganhar entre R$ 9 mil e R$ 18 mil mensais. O índice de desemprego delas é de 7%, contra 2% dos homens.
Em relação a todos os entrevistados, é possível dizer que, antes do MBA, 90% deles ganhavam anualmente um valor máximo de R$ 160 mil. Depois do curso, 94% disseram receber a partir de R$ 120 mil, sendo que 17% destes recebem mais de R$ 466 mil ao ano.
"Esse aumento de remuneração é devido à especialização, que é um dos argumentos utilizados pelo candidato durante a negociação. Neste caso, as respostas positivas somam 40% na pesquisa", disse a consultora sênior do Hay Group, Thays da Nóbrega Cunha.