Por: Regina Giannetti - Jornalista, consultora de projetos editoriais e facilitadora do curso "Como escrever artigos, livros e publicá-los".
Fonte: Portal Administradores
A competição no mercado de trabalho, mais acirrada a cada dia que passa, obriga as pessoas a fazer de tudo para se diferenciar. É MBA, pós-graduação, especialização, curso de idioma estrangeiro, treinamento disso e daquilo… Sem dúvida, adquirir novos conhecimentos e competências é essencial para uma carreira de sucesso, mas ainda não é tudo.
É preciso que o profissional saiba colocar-se em evidência, e um recurso muito eficiente para isso é escrever artigos e livros.
É prática corrente entre head hunters e gestores de recursos humanos levantar informações sobre profissionais na internet. Se a pesquisa apontar que a pessoa em questão tem página na web, colaborou com artigos para um site, publicou monografia ou livro, isso poderá favorecê-la no processso seletivo por uma vaga de trabalho ou promoção dentro da empresa.
Se jamais lhe ocorreu a idéia de ter artigos e livros publicados, talvez tenha chegado o momento de pensar nisso, ainda mais quando os avanços da tecnologia e a popularização da internet facilitam tanto a divulgação de conteúdos. Hoje, está ao alcance de qualquer profissional ter um site ou blog. Há um grande número de portais sobre as mais diversas áreas do conhecimento, que aceitam de bom grado artigos de colaboradores. Quanto à publicação de livros, já nem é preciso ser patrocinado por uma editora: pode-se recorrer à produção independente publicar, a preços bastante acessíveis, pequenas tiragens em bureaus de artes gráficas e impressão.
Realmente, não faltam facilidades para publicar seus trabalhos. Ao fazer isso, você divulga seus conhecimentos e idéias, torna-se mais conhecido e passa a ser percebido como profissional atuante e influente. Você se destaca! Para quem faz carreira em empresas, a exposição nos meios de comunicação cria visibilidade no mercado de trabalho, gerando oportunidades de ascensão profissional; para profissionais autônomos como médicos, advogados, terapeutas ou consultores, ajuda a atrair clientes e negócios.
Escrever artigos
Se você considera a possibilidade de escrever, comece pelos artigos, que podem ser curtos e pontuais, mais rápidos de produzir e fáceis de publicar. Para obter melhores resultados, fique atento a estes pontos:
Adequação ao público: Ao escolher o assunto que irá desenvolver, pense no leitor. Que tema é interessante para ele? Qual é a melhor abordagem do tema considerando a realidade e as características do leitor? Qual é a linguagem mais apropriada para falar com ele?
Lógica expositiva: Para cativar a atenção do leitor e facilitar o entendimento, o texto deve logo de início dizer a que veio. Se for informativo, deve começar por uma síntese do assunto e seguir com as informações complementares; se for dissertativo, começar pela tese (ou ponto de vista que se deseja expor) e seguir com argumentos.
Redação correta, clara e objetiva: Certifique-se de que seu texto não tem erros de português e é plenamente compreensível. Peça para alguém revisá-lo, se for o caso. Caso você constate que escorrega na gramática ou na articulação de idéias, vale a pena fazer uma reciclagem em língua portuguesa. Tenha em mente que um artigo mal escrito comprometerá sua imagem em vez de promovê-la.
Conteúdo relevante: As pessoas só investem seu tempo em leituras que lhes acrescentem algo. Assim, preocupe-se em fazer textos de conteúdo relevante, consistente, bem fundamentado, que faça diferença na vida do leitor. Falar de amenidades ou obviedades não levará você a lugar nenhum.
Escrever livros
Quando você tiver adquirido certa prática em escrever e alcançado os resultados desejados com seus artigos, provavelmente estará pronto para aventurar-se na seara dos livros. Vão aqui algumas dicas:
Pesquisa de mercado: Identifique as obras que já existem no segmento em que você pretende posicionar o seu trabalho, estude sua “concorrência”. Que abordagem os outros livros usam? A que público se dirigem? Quais são seus pontos fortes e fracos?
Diferenciação: Se possível, idealize um livro que tenha algum diferencial em relação à concorrência. O diferencial pode estar em uma visão inovadora do assunto, no estilo de linguagem utilizado, até mesmo no público a que a obra se destinará. Suponhamos que você queira escrever um livro com estratégias de marketing para pequenos empreendedores e já existam vários livros técnicos sobre o tema. Nesse caso, poderia diferenciar-se com uma obra que analisa casos reais de empreendedores e indica estratégias aplicáveis a cada caso.
Planejamento da obra: É bastante comum que escritores de primeira viagem percam o foco conforme avançam no livro e acabem produzindo uma obra com redundâncias ou questões deixadas em aberto, sem conclusão. Para evitar essas situações, é fundamental fazer um planejamento prévio, com a definição dos assuntos que serão abordados em cada capítulo e a sequência de capítulos.
Leitura crítica: Terminada a redação do livro, escolha leitores que tenham interesse no assunto abordado, mas sem vínculo emocional com você: pessoas como amigos e parentes podem ter maior dificuldade em fazer críticas se necessário. Procure saber se os leitores compreenderam sua mensagem, se acharam a leitura agradável, se consideraram interessantes os seus pontos de vista. A opinião de um profissional (escritor ou editor) também pode ser muito útil.
Como publicar? Avalie qual é a alternativa de publicação mais interessante para você: via editora ou em produção independente. A produção independente é mais indicada para profissionais como professores, consultores ou palestrantes, que estão freqüentemente em contato com muitas pessoas e têm facilidade em divulgar seus livros. Já a publicação via editora é vista como um aval para a qualidade da obra, sobretudo se a editora for bem conceituada. Nesse caso, é fundamental escolher uma empresa que tenha tradição e relevância no segmento editorial em que seu livro se encaixa. Uma obra sobre marketing para pequenos empreendedores, por melhor que seja, não irá interessar àquela grande editora que publica as melhores e mais vendidas obras de literatura.
E então, que tal a idéia de começar a escrever? Faça uma experiência: redija um artigo, divulgue entre pessoas de razoável senso crítico e peça o feedback delas. Conheça seus pontos fortes e aprimore os pontos fracos. Escrever requer prática e às vezes um pouco de persistência, mas vale a pena: é algo que realmente poderá turbinar sua carreira.
segunda-feira, 16 de março de 2009
Treinamento EcoEmpresarial: Saber ouvir e saber falar
Por: Aristides Faria
Em tempos de crise ambiental é crescente a profissionalização e a estruturação de serviços de comunicação social e assessoria de imprensa. A figura do Porta-Voz ganha relevância e a assessoria técnica de Engenheiros Ambientais, por exemplo, também. O fato é que o alinhamento entre posturas, realizações e respostas às crises é a bola da vez. O segmento de Relações Públicas, então, passa para o campo estratégico das organizações sejam elas com ou sem fins lucrativos.
Este é o pensamento predominante entre gestores dos mais diversos níveis organizacionais. Contudo, é esquecido que tais entidades são, em essência, agrupamentos humanos. São grupos de pessoas que carregam consigo traumas, experiências e preconceitos. Alegrias, conquistas e entusiasmo. Emoções, enfim.
Em meio a esta efervescência de sentimentos, comportamentos, desafios e provações, os processos comunicativos acabam sofrendo interferência. Estes processos têm dois estágios: saber ouvir e saber falar. Não necessariamente nesta ordem ou importância.
Saber ouvir: a vida corporativa e o convívio social no ambiente de trabalho tende a uniformizar a comunicação. Há um interessante dito popular que diz algo como “se Deus nos deu duas orelhas e uma boca é para ouvirmos mais do que falar”. Bastante simplista, não? Bem, a boa educação – pelo menos – nos orienta a ouvir antes de tomar a palavra.
Gostaria de ir um pouco além. Provoco você a sentir como é bom ouvir atentamente às sutilezas do mundo a nossa volta. Tanto as pessoas, quanto as “coisas”. Prestar, oferecer e dedicar atenção, tempo e energia às idéias das pessoas faz um bem mútuo. Talvez mais até para quem ouve, apreende e aprende com seu interlocutor.
Saber falar: bem, para que você proporcione algum tipo de valor para as pessoas que estão dedicando atenção, tempo e energia ao seu discurso, você tem de se esmerar em pensar antes de falar e dizer aquilo que tem de ser dito.
Ser objetivo e jamais ser inconveniente é um grande passo e um tremendo exercício para ser agradável quando for sua vez. Para muitos, pode ser até um favor! A provocação aqui é um pouco diferente. Tente contornar seus impulsos tagarelas e pense cada vez um pouco mais antes de falar. Vá aos poucos conversando um pouco mais com você mesmo e seus pensamentos.
Saber ouvir e saber falar parece ser o caminho mais curto, gratificante e barato pare encontrarmo-nos. É o meio para alcançarmos nosso “eu” e entrarmos em comunhão com as pessoas, nós mesmos e a natureza.
Os cinco sentidos são exacerbados quando estamos imersos no ambiente natural. A perseguição desta comunhão com a natureza se faz completa quando deixamos a energia essencial fluir e prestamos a devida atenção aos sons da mata. Sintonizar-se com a fauna e a flora, perceber as sutilezas da arquitetura natural e a perfeição na imperfeição da criação é fantástico. Eleva e coloca-nos em plenitude.
Faça este você este exercício! Experimente! Vivencie a natureza e as pessoas como você nunca fez antes!
Para saber de uma oportunidade neste sentido realizada no litoral de São Paulo clique aqui!
PUBLICAÇÃO SIMULTÂNEA NO BLOG [RH em Hospitalidade] E NO WEBSITE OUTRO LADO DA NOTÍCIA.
Em tempos de crise ambiental é crescente a profissionalização e a estruturação de serviços de comunicação social e assessoria de imprensa. A figura do Porta-Voz ganha relevância e a assessoria técnica de Engenheiros Ambientais, por exemplo, também. O fato é que o alinhamento entre posturas, realizações e respostas às crises é a bola da vez. O segmento de Relações Públicas, então, passa para o campo estratégico das organizações sejam elas com ou sem fins lucrativos.
Este é o pensamento predominante entre gestores dos mais diversos níveis organizacionais. Contudo, é esquecido que tais entidades são, em essência, agrupamentos humanos. São grupos de pessoas que carregam consigo traumas, experiências e preconceitos. Alegrias, conquistas e entusiasmo. Emoções, enfim.
Em meio a esta efervescência de sentimentos, comportamentos, desafios e provações, os processos comunicativos acabam sofrendo interferência. Estes processos têm dois estágios: saber ouvir e saber falar. Não necessariamente nesta ordem ou importância.
Saber ouvir: a vida corporativa e o convívio social no ambiente de trabalho tende a uniformizar a comunicação. Há um interessante dito popular que diz algo como “se Deus nos deu duas orelhas e uma boca é para ouvirmos mais do que falar”. Bastante simplista, não? Bem, a boa educação – pelo menos – nos orienta a ouvir antes de tomar a palavra.
Gostaria de ir um pouco além. Provoco você a sentir como é bom ouvir atentamente às sutilezas do mundo a nossa volta. Tanto as pessoas, quanto as “coisas”. Prestar, oferecer e dedicar atenção, tempo e energia às idéias das pessoas faz um bem mútuo. Talvez mais até para quem ouve, apreende e aprende com seu interlocutor.
Saber falar: bem, para que você proporcione algum tipo de valor para as pessoas que estão dedicando atenção, tempo e energia ao seu discurso, você tem de se esmerar em pensar antes de falar e dizer aquilo que tem de ser dito.
Ser objetivo e jamais ser inconveniente é um grande passo e um tremendo exercício para ser agradável quando for sua vez. Para muitos, pode ser até um favor! A provocação aqui é um pouco diferente. Tente contornar seus impulsos tagarelas e pense cada vez um pouco mais antes de falar. Vá aos poucos conversando um pouco mais com você mesmo e seus pensamentos.
Saber ouvir e saber falar parece ser o caminho mais curto, gratificante e barato pare encontrarmo-nos. É o meio para alcançarmos nosso “eu” e entrarmos em comunhão com as pessoas, nós mesmos e a natureza.
Os cinco sentidos são exacerbados quando estamos imersos no ambiente natural. A perseguição desta comunhão com a natureza se faz completa quando deixamos a energia essencial fluir e prestamos a devida atenção aos sons da mata. Sintonizar-se com a fauna e a flora, perceber as sutilezas da arquitetura natural e a perfeição na imperfeição da criação é fantástico. Eleva e coloca-nos em plenitude.
Faça este você este exercício! Experimente! Vivencie a natureza e as pessoas como você nunca fez antes!
Para saber de uma oportunidade neste sentido realizada no litoral de São Paulo clique aqui!
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