Por: Aristides Faria
Em tempos de crise ambiental é crescente a profissionalização e a estruturação de serviços de comunicação social e assessoria de imprensa. A figura do Porta-Voz ganha relevância e a assessoria técnica de Engenheiros Ambientais, por exemplo, também. O fato é que o alinhamento entre posturas, realizações e respostas às crises é a bola da vez. O segmento de Relações Públicas, então, passa para o campo estratégico das organizações sejam elas com ou sem fins lucrativos.
Este é o pensamento predominante entre gestores dos mais diversos níveis organizacionais. Contudo, é esquecido que tais entidades são, em essência, agrupamentos humanos. São grupos de pessoas que carregam consigo traumas, experiências e preconceitos. Alegrias, conquistas e entusiasmo. Emoções, enfim.
Em meio a esta efervescência de sentimentos, comportamentos, desafios e provações, os processos comunicativos acabam sofrendo interferência. Estes processos têm dois estágios: saber ouvir e saber falar. Não necessariamente nesta ordem ou importância.
Saber ouvir: a vida corporativa e o convívio social no ambiente de trabalho tende a uniformizar a comunicação. Há um interessante dito popular que diz algo como “se Deus nos deu duas orelhas e uma boca é para ouvirmos mais do que falar”. Bastante simplista, não? Bem, a boa educação – pelo menos – nos orienta a ouvir antes de tomar a palavra.
Gostaria de ir um pouco além. Provoco você a sentir como é bom ouvir atentamente às sutilezas do mundo a nossa volta. Tanto as pessoas, quanto as “coisas”. Prestar, oferecer e dedicar atenção, tempo e energia às idéias das pessoas faz um bem mútuo. Talvez mais até para quem ouve, apreende e aprende com seu interlocutor.
Saber falar: bem, para que você proporcione algum tipo de valor para as pessoas que estão dedicando atenção, tempo e energia ao seu discurso, você tem de se esmerar em pensar antes de falar e dizer aquilo que tem de ser dito.
Ser objetivo e jamais ser inconveniente é um grande passo e um tremendo exercício para ser agradável quando for sua vez. Para muitos, pode ser até um favor! A provocação aqui é um pouco diferente. Tente contornar seus impulsos tagarelas e pense cada vez um pouco mais antes de falar. Vá aos poucos conversando um pouco mais com você mesmo e seus pensamentos.
Saber ouvir e saber falar parece ser o caminho mais curto, gratificante e barato pare encontrarmo-nos. É o meio para alcançarmos nosso “eu” e entrarmos em comunhão com as pessoas, nós mesmos e a natureza.
Os cinco sentidos são exacerbados quando estamos imersos no ambiente natural. A perseguição desta comunhão com a natureza se faz completa quando deixamos a energia essencial fluir e prestamos a devida atenção aos sons da mata. Sintonizar-se com a fauna e a flora, perceber as sutilezas da arquitetura natural e a perfeição na imperfeição da criação é fantástico. Eleva e coloca-nos em plenitude.
Faça este você este exercício! Experimente! Vivencie a natureza e as pessoas como você nunca fez antes!
Para saber de uma oportunidade neste sentido realizada no litoral de São Paulo clique aqui!
PUBLICAÇÃO SIMULTÂNEA NO BLOG [RH em Hospitalidade] E NO WEBSITE OUTRO LADO DA NOTÍCIA.
Nenhum comentário:
Postar um comentário