segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Treinamento EcoEmpresarial: Críticas destrutivas e pessoais


Por: Aristides Faria

Ao participar de uma atividade de treinamento ao ar livre as pessoas tendem a ser mais cooperativas, sobretudo, por que o ambiente natural é hoje um lugar estranho a nós. Aumenta a compaixão, o cuidado mútuo e a solidariedade. A competitividade insana a qual estamos acostumados a viver no dia-a-dia da carreira intrigantemente se dissipa. Florescem sentimentos de liberdade e prazer. Além disso, provavelmente, a auto-estima se elevará, pois por algumas horas podemos simplesmente “Ser”, em detrimento da busca pelo “Ter”.

Quando uma equipe de trabalho, que convive rotineiramente, se encontra em um treinamento ao ar livre nasce a oportunidade de quebrar as barreiras hierárquicas e os preconceitos – muitas vezes sem sentido – estabelecidos no local de trabalho.
Os benefícios são diretamente percebidos no ambiente de trabalho e estes não tendem a perder-se em um curto espaço de tempo. Isso acontece muito com as palestras-show. Perceba, contudo, que isto não é ruim. Ora, se o objetivo é promover uma atividade de socialização e fomentar o entusiasmo antes da implementação de um processo de mudança interno, a palestra-show é o meio mais conveniente. E um treinamento ao ar livre seria menos efetivo. É, pois, uma simples questão estratégica.

O profissional de RH desenvolve com o tempo fina percepção acerca da estratégia que adotará para perseguir os resultados que a organização almeja. Cada vez mais estes profissionais estão mais ligados ao core business e não apenas à operacionalização de treinamentos e outras questões burocráticas. E assim que tem que ser, afinal a palavra de ordem atualmente é a multifuncionalidade. Uma interessante relação com a natureza é a do “profissional camaleão”, que se adapta rapidamente ao momento, ambiente e situação que está vivenciando.

O contato com a natureza parece amenizar desavenças e trazer ao ambiente corporativo mais paz e compreensão, a mesma que um colega teve com o outro ao se ajudarem a superar uma íngreme subida na trilha percorrida no último sábado. As críticas destrutivas e pessoais dão lugar a um ambiente de aprendizado coletivo e permanente. A construção de relações pessoais de maior afinidade passa, necessariamente, pela introspecção e pela compreensão do outro. E tudo isso se torna mais explícito quando estamos em contato direto com a natureza, tão adversa para nós hoje em dia.

As organizações, com o aumento crescente e incessante da competitividade, devem fomentar iniciativas de socialização. Há de se perceber que os colaboradores têm vidas próprias e que os momentos vividos fora do ambiente corporativo interessam sim à empresa. O homem, enquanto recurso produtivo-pensante, é uma simples extensão daquilo que ele vive em sua casa, em meio a seus familiares e amigos.

Buscar ajuda a si e ajudar seus colegas, superiores e subordinados parece ser interessante para criar relações pessoais – individuais e coletivas – no trabalho que possibilitem melhora na performance e o alcance de resultados audaciosos. Não apenas por uma questão de produtividade, mas no sentido de, por exemplo, tornar as tais críticas destrutivas e pessoais em oportunidades de aprimoramento pessoal e profissional. No sentido de gerar uma atmosfera equilibrada, positiva, de harmonia, de luta por espaço e de uma intensa, mas justa competição... exatamente como é na natureza.

Se você deseja vivenciar uma atividade de treinamento corporativo em ambiente natural junte sua equipe, escolha pessoas que querem algo mais da carreira e experimente algo diferente e muito enriquecedor. Confira aqui uma ótima opção no litoral de São Paulo.

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