"De forma gradual, o Brasil conta a cada ano que passa com um número maior de companhias em que o comando é exercido por um acionista relevante, porém sem a maioria absoluta do capital. Lentamente, a estrutura de propriedade corporativa do país, conhecido pela elevada concentração familiar, começa a mudar. Em 2009, sete empresas foram incluídas no seleto grupo daquelas cujo controle é exercido pela minoria e duas companhias pulverizaram suas ações.
A decisão de emitir mais papéis para capitalizar o negócio levou à diluição dos principais acionistas das construtoras Rossi Residencial e MRV, da companhia de consumo Hypermarcas e da empresa de concessões rodoviárias CCR. A conversão de dívida em capital e a saída dos fundadores pulverizou o capital da Brasil Ecodiesel. A Cetip já foi à BM&FBovespa dessa forma e a Agre Empreendimentos também nasceu com controle minoritário, após a combinação de Agra, Abyara e Klabin Segall."
..:: Matéria completa: Minoria no controle
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
Othon vai reformar rede e quer sócio em 2013
Por: Alberto Komatsu - Valor Online
A rede brasileira de hotéis Othon, fundada em 1943, pretende investir R$ 50 milhões até 2013 para reformar seus principais empreendimentos no país. Após essa etapa, a empresa quer vender até 40% de suas ações para um fundo de investimento, conta o presidente do Conselho de Administração do grupo, Álvaro Bezerra de Mello, de 78 anos. Outra meta, acrescenta ele, é alcançar o equilíbrio financeiro em 2010, quando espera reverter as perdas de R$ 6 milhões acumuladas até novembro deste ano.
"Na hora em que tivermos com nossos hotéis em ordem, a iniciativa seguinte será agressivamente procurar os grandes parceiros", conta o pernambucano Bezerra de Mello, filho do fundador da rede, Othon Lynch. Parte dos recursos para as reformas serão pleiteados com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que criou uma linha de financiamento de R$ 1 bilhão focada em obras de reformas de interiores de hotéis, com a preservação da fachada (atividade conhecida como retrofit).
Caçula de 11 irmãos, o presidente do Conselho de Administração da rede Othon afirma que ainda não foram iniciadas aproximações com potenciais investidores interessados em adquirir ações da empresa, que tem registro de companhia de capital aberto desde 1980. Seu primeiro hotel, o Aeroporto Othon, no Rio, tem 66 anos de funcionamento.
"Nossa ideia é nos fixarmos nos nossos grandes hotéis. Não há nenhuma ideia de vender alguma coisa", diz Bezerra de Mello. Ele se referiu às informações veiculadas pela imprensa de que a rede Othon seria alvo de potenciais investidores, como a GP Investimentos, que negou tanto o interesse no negócio quanto ter havido qualquer aproximação com a rede Othon.
Bezerra de Mello desmentiu qualquer negociação para a venda da empresa, mas admitiu que há investidores que manifestam seu interesse por meio de corretores. "As pessoas que vêm oferecer, e que eu nem recebo, cada dia vêm com um preço diferente. Não há interesse nenhum [em vender a rede]", diz o executivo.
A rede Othon teve lucro operacional de R$ 18 milhões até novembro, informa Chabert. Segundo o diretor-superintendente da empresa, esse valor representa 15% de crescimento em relação ao mesmo período de 2008. Ele afirma que a taxa de ocupação dos hotéis durante o período de festas de fim de ano registram expansão de 8%, na comparação com o ano passado. Para 2010, a perspectiva é a de que a receita aumente 8%.
Em seu último balanço, do terceiro trimestre de 2009, a rede mostrava uma dívida contraída por meio de empréstimos e financiamentos de R$ 10 milhões. O caixa da empresa contava com R$ 518 mil até setembro.
A rede brasileira de hotéis Othon, fundada em 1943, pretende investir R$ 50 milhões até 2013 para reformar seus principais empreendimentos no país. Após essa etapa, a empresa quer vender até 40% de suas ações para um fundo de investimento, conta o presidente do Conselho de Administração do grupo, Álvaro Bezerra de Mello, de 78 anos. Outra meta, acrescenta ele, é alcançar o equilíbrio financeiro em 2010, quando espera reverter as perdas de R$ 6 milhões acumuladas até novembro deste ano.
"Na hora em que tivermos com nossos hotéis em ordem, a iniciativa seguinte será agressivamente procurar os grandes parceiros", conta o pernambucano Bezerra de Mello, filho do fundador da rede, Othon Lynch. Parte dos recursos para as reformas serão pleiteados com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que criou uma linha de financiamento de R$ 1 bilhão focada em obras de reformas de interiores de hotéis, com a preservação da fachada (atividade conhecida como retrofit).
Caçula de 11 irmãos, o presidente do Conselho de Administração da rede Othon afirma que ainda não foram iniciadas aproximações com potenciais investidores interessados em adquirir ações da empresa, que tem registro de companhia de capital aberto desde 1980. Seu primeiro hotel, o Aeroporto Othon, no Rio, tem 66 anos de funcionamento.
Com faturamento anual da ordem de R$ 100 milhões, a rede Othon tem 20 hotéis no Brasil, sendo a metade no Rio de Janeiro, onde está a sede da empresa. Também opera cinco empreendimentos no exterior, sendo um nos Estados Unidos (São Francisco), três em Portugal (dois em Porto e um em Lisboa) e outro na Espanha (Madri). De acordo com o balanço do terceiro trimestre, sua receita líquida somou R$ 72,9 milhões até setembro, um crescimento de 5,4% na comparação com igual período de 2008.O plano do grupo é obter a gestão de hotéis em São Paulo e interior, além de Brasília, regiões prioritárias para a empresa. Já as reformas, que tiveram início em 2009 em dois empreendimentos no Rio, serão direcionadas para hotéis de cidades como Salvador e Belo Horizonte. Uma das reformas mais importantes será a do Rio Othon Palace, maior hotel da bandeira Othon no Rio de Janeiro, inaugurado em 1975, com 600 quartos.
"Uma vez que a gente tenha nosso parque renovado, vamos focar nossa bandeira na busca de contratos de gestão. A construção de novos hotéis também é uma porta que gostaríamos de abrir com certeza", afirma o diretor-superintendente da rede Othon, Fernando Chabert. "Queremos fazer o que as multinacionais estão fazendo, por que não?", acrescenta Bezerra de Mello.
"Nossa ideia é nos fixarmos nos nossos grandes hotéis. Não há nenhuma ideia de vender alguma coisa", diz Bezerra de Mello. Ele se referiu às informações veiculadas pela imprensa de que a rede Othon seria alvo de potenciais investidores, como a GP Investimentos, que negou tanto o interesse no negócio quanto ter havido qualquer aproximação com a rede Othon.
Bezerra de Mello desmentiu qualquer negociação para a venda da empresa, mas admitiu que há investidores que manifestam seu interesse por meio de corretores. "As pessoas que vêm oferecer, e que eu nem recebo, cada dia vêm com um preço diferente. Não há interesse nenhum [em vender a rede]", diz o executivo.
A rede Othon teve lucro operacional de R$ 18 milhões até novembro, informa Chabert. Segundo o diretor-superintendente da empresa, esse valor representa 15% de crescimento em relação ao mesmo período de 2008. Ele afirma que a taxa de ocupação dos hotéis durante o período de festas de fim de ano registram expansão de 8%, na comparação com o ano passado. Para 2010, a perspectiva é a de que a receita aumente 8%.
Em seu último balanço, do terceiro trimestre de 2009, a rede mostrava uma dívida contraída por meio de empréstimos e financiamentos de R$ 10 milhões. O caixa da empresa contava com R$ 518 mil até setembro.
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