"Cubatão não tem só indústria, não tem só o polo petroquímico, tem um viés importante que é o turismo. Essa é uma decisão de âmbito estadual, mas vou fazer um esforço para que a Assembleia Legislativa (do Estado de São Paulo) possa aprovar isso", declarou Barreto.
Após acompanhar o ministro em um passeio de barco pelo Rio Cubatão, a prefeita Márcia Rosa (PT) destacou que o município não pode ser simplesmente uma cidade de passagem para a Baixada. "O nosso trabalho é descortinar Cubatão, é mostrar a beleza dessa cidade para fora porque isso vai melhorar a identidade e a dignidade do povo de Cubatão e tirar essa imagem da década de 1980 da cidade da poluição", disse a prefeita, citando o potencial para se tornar um polo de turismo histórico, ecológico e industrial.
"Temos o turismo histórico com os sambaquis milenares, o turismo ecológico com a beleza da mata atlântica, cachoeiras de 63 metros de altura, aves migratórias, rios e o turismo industrial. É preciso conhecer o que o Brasil produz, para onde ele exporta, a matéria-prima que utiliza, e aqui é um cenário propício pra isso", explicou a prefeita. Como estância turística, Cubatão passaria a receber recursos do Departamento de Apoio ao Desenvolvimento das Estâncias (Dade), da Secretaria Estadual de Turismo, como acontece com os outros oito municípios da Baixada Santista.
COPA DO MUNDO - Nesta segunda-feira, o ministro do Turismo afirmou a importância de se preparar a Baixada para a Copa do Mundo de 2014. Barreto destacou a necessidade de qualificação profissional e de obras de infraestrutura no litoral. "Essa (Copa do Mundo) é a maior janela de oportunidade que o turismo terá nos próximos anos. São Paulo certamente será uma sede e Santos e a Baixada podem usufruir dessas vantagens", disse o ministro, sem citar o projeto da prefeitura de tornar Santos uma subsede da Copa, hospedando uma seleção.
De acordo com Barreto, a região já recebeu R$ 15 milhões em recursos do ministério para projetos de infraestrutura e formação profissional, citando o restaurante-escola no centro de Santos, a reurbanização da orla de São Vicente e os R$ 4 milhões liberados para transformar o Aeroporto Militar da Base Aérea de Santos, no Guarujá, em um aeroporto civil compartilhado. "Viemos para fazer um balanço dos projetos em andamento", disse Barreto, destacando a importância da região como porta de entrada para o turismo paulista e nacional.
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