Em duas décadas, Alexandre Costa fez da Cacau Show uma empresa de 165 milhões de reais por ano. Agora ele conta com uma rede de quase 800 lojas e está construindo uma segunda fábrica.
Quem quiser que diga que a comparação já foi feita outras vezes - a fábrica da Cacau Show em Itapevi, na Grande São Paulo, lembra mesmo a fantástica fábrica de chocolate do Willy Wonka. O cheiro de chocolate, vindo dos milhares de ovos de páscoa, bombons e outras guloseimas produzidas ali, está por toda parte. Espalhados pelos escritórios, há baleiros cheios de trufas embrulhadas em papel brilhante colorido, que funcionários e visitantes podem comer à vontade. "É uma delícia ter uma empresa que faz chocolate", diz o empreendedor Alexandre Costa, de 38 anos, dono da Cacau Show. "Há bem poucos produtos capazes de mexer tanto com o desejo das pessoas."
Nas últimas duas décadas, Costa fez do chocolate o principal ingrediente de uma trajetória de crescimento inspiradora para qualquer empreendedor. O negócio que ele começou aos 17 anos, vendendo ovos de chocolate artesanais de porta em porta, faturou 165 milhões de reais no ano passado - a previsão é que as receitas de 2009 superem os 200 milhões de reais, mantendo taxas de crescimento superiores a 35% ao ano nos últimos cinco anos. A Cacau Show também é um dos cinco nomes que estiveram nas três edições da pesquisa As 100 Pequenas e Médias Empresas que Mais Crescem no Brasil, publicada por EXAME PME e pela consultoria Deloitte desde 2006. "Nunca parei para pensar se estava indo depressa demais", diz Costa. "Gosto de buscar a expansão de modo agressivo."
Para administrar a Cacau Show, ele se inspira em outros negócios que crescem rápido e prezam pela eficiência na operação - como as empresas administradas pelo GP Investimentos. "Quero criar uma AmBev do chocolate, enxuta e muito lucrativa", diz Costa. Agora o poder dos bons exemplos pode ser mais necessário do que nunca. Costa está prestes a enfrentar um tipo de desafio comum a empreendedores que conseguem fazer seus negócios desfrutar de um longo período de crescimento. Ele terá de se mostrar capaz de manter os rumos de uma empresa que se torna cada vez mais complexa à medida que aumenta de tamanho, ao mesmo tempo que precisará se defender dos competidores - muitos dos quais tiveram o apetite por esse mercado aumentado pelo próprio sucesso da Cacau Show.
Leia a matéria completa na Revista EXAME PME.
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