terça-feira, 30 de junho de 2009

Treinamento EcoEmpresarial: Ética da responsabilidade vs. Ética da convicção

Por: Aristides Faria

Caros leitores, gostaria de compartilhar nesta oportunidade um tema que gosto bastante de refletir sobre ele. Trata-se da ética. Não me refiro a seus fundamentos sociológicos ou algo tão profundo assim. Interesso-me pela distinção entre o que dizem ser “duas éticas”: a ética da responsabilidade e a ética da convicção.

Os treinamentos ao ar livre, como discutimos semanalmente, proporcionam socialização, convivência ou, pelo menos, coabitação, em ambientes hostis, não-controlados e repletos de significados nada ou pouco compreendidos para nós, seres urbanos.

Os paradigmas de interação que estabelecem-se ao ar livre colocam-nos de frente a desafios e seguidos momentos de tomada de decisão. Estas “horas da verdade” são interessantes, pois despertam em nosso cérebro (especificamente no córtex pré-frontal, região da testa) uma espécie de gatilho emocional. Tomamos decisões basicamente fundamentadas em nossas emoções, que são, por sua vez, construídas a partir de experiências de nossa vida, seja em casa, no clube ou no trabalho.

Este disparo, que é a própria decisão – ainda que não voluntária por completo –, abre caminho para nossa ética. Isto significa afirmar que, ao tomarmos consciência de nosso comportamento, ora disparado, passamos a orientá-lo “por querer”.

É a partir deste imediato que decidimos por qual das “duas éticas” escolher. Cabe, agora sim, comentar o significado destes dois universos.

Ética da responsabilidade: ao optar por agir, comportarmo-nos como manda o figurino escolhemos este caminho, ou seja, é tomar a decisão correta, mais responsável e idônea, independente de nossas preferências pessoais;

Ética da convicção: ao contrário, optar por agir, comportarmo-nos e decidir conforme pede a ocasião, seguimos o caminho balizado por nossas preferências, anseios e convicções, o que nem sempre é responsável, correto e idôneo.
É interessante notar que a tal ética, que tanto ouvimos falar, mas pouco entendemos o que significa, é uma espécie de dispositivo moral que somente existe entre os seres humanos. Como disse, a ética surge apenas depois que tomamos consciência de nossas ações, comportamentos, atitudes e decisões.
O que chamo de “dispositivo” trata-se, em verdade, de um meio que a natureza descobriu para tornar a relação entre seres sociais, que somos, mais harmoniosa e viável. Convencionamos chamar de “pessoas sem ética” aquelas que acabam ultrapassando o limite da boa convivência. Note que uma definição bem próxima da ética é a moral.

Nossa proposta de vivências de socialização no ambiente natural carrega justamente este propósito: aguçar nossa percepção acerca dos comportamentos que “devemos” e os que “queremos” adotar. Parecem ser situações normais da vida, mas não são!

..:: Pense nisso! ::..

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