Talvez não haja uma outra atividade humana tão densa em oportunidades de aquisição de conhecimento, experiência e cultura geral quanto o turismo. Viajar é transpor a fronteira de si mesmo, pois traz a oportunidade de abalar e criticar nossos costumes mais provincianos, o continuísmo presente e que ninguém consegue perceber na vida cotidiana, os paradigmas e as doutrinas instaladas de fora para dentro e vice-versa.
Recentemente, lendo o relatório Classes C e D - Um novo mercado para o turismo brasileiro produzido pelo Instituto Brasileiro de Administração Municipal (Ibam) para a Embratur, fiquei muito otimista com o impacto positivo que este imenso contingente é capaz de produzir.
Enquanto meio de ganho de capital cultural, o turismo não consegue competir com o que oferece, neste sentido, o núcleo familiar, social e a educação formal de uma vida inteira, mas, em compensação e até paradoxalmente, põe à prova toda a carga cultural adquirida e acumulada. Não que a renegue, a recicla. Não que venha a destruí-la, mas, certamente ampliá-la.
Artigo completo: Hôtelier News - ARTIGO: Turismo no pré-sal do capital cultural
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