Por: Nelson Rocco | IG Economia
O total de quartos na rede hoteleira de Santos irá quase dobrar quando os sete projetos registrados na prefeitura estiverem prontos. Os dados dos projetos dão conta de que mais 2.280 leitos serão acrescidos ao volume atual, de 2.584 leitos. Há investimentos tanto de empresários locais como de redes internacionais, após 20 anos sem novos aportes.
A Atlântica Hotels terá uma nova unidade da bandeira Comfort no bairro Ponta da Praia. Segundo Mateus Cabau, diretor de desenvolvimento da Atlântica, a obra começa em cerca de dois meses e será tocada pela Torre Maior, uma construtora local. “Serão 163 apartamentos, com estrutura para eventos, restaurante, piscina, bar”, afirma, lembrando que o hotel terá 20 andares e serão oito salas para reuniões. A previsão de inicio das operações é no segundo semestre de 2013.“É um hotel ‘business’, mas pode também absorver o turista de laser nos finais de semana, já que os quartos, voltados para o hóspede de negócios, devem ter ocupação maior durante os dias da semana”, diz Cabau.
O investimento total no Comfort será de R$ 45 milhões, já contando com toda a mobília e decoração. Segundo o executivo da Atlântica, todo o investimento será bancado por dois empresários santistas, que preferem não se identificar. Eles contrataram a Atlântica, que opera 70 hotéis no Brasil, para cuidar da gestão.
Quando estiver pronto, o Comfort Hotel Santos deverá empregar 65 funcionários, mas Cabau calcula que outras 192 pessoas prestem serviços como manobristas, seguranças e lavanderia.
O Atlântico Inn, hotel com mais de 40 anos de tradição em Santos, está expandindo suas atividades com a construção de uma nova unidade. Hoje são 184 apartamentos em duas torres. O novo terá 90 apartamentos e deverá ficar pronto entre junho e julho.
“A cidade está crescendo e nós vamos junto”, afirma Natasha Rodrigues, sócia do pai, Pepe Rodrigues, no Atlântico Inn. Ela não revela o investimento na nova unidade, mas diz que o perfil de ocupação deverá ser o dos executivos em negócios na Baixada Santista. Para compensar os investimentos, Natasha avalia que a taxa de ocupação precisa ficar entre 60% e 80%, percentuais nos mesmos níveis das unidades atuais.
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