Por: Aristides Faria
“Interagir” parece ser o melhor sinônimo para “comunicar”, pois expressa a complexidade que as relações humanas estão experimentando já há algum tempo. Nos primórdios da comunicação, apenas falada, os problemas eram menores. Talvez pertinentes apenas aos idiomas diversos que existiam ao redor do planeta civilizado.
Com o passar do tempo, muito tempo, surgiu o papel, a escrita, a impressão, a multiplicação em massa e, como vivemos agora, a informatização da informação. Estas colocações parecem não fazer sentido em uma Era em que preferimos não escrever mais com as mãos e “imploramos” para que sejam evitadas impressões, em virtude da chamada responsabilidade sócio-ambiental.
Isto não é uma crítica! Em verdade é um elogio à reavaliação de posturas, comportamentos e hábitos tão arraigados em nossa cultura consumista-ocidental. Dentro deste processo de evolução – capitalista por essência – existiram muitos grupos de interesse envolvidos. Alguns sob dominação e outros sobre ela.
Neste sentido, para manter estas posições tal qual a história quis escrever, hora a censura e hora a centralização da informação passaram a ser meio para isso. No campo da comunicação, a Europa, sobretudo a Inglaterra, exerceu um papel bastante marcante centralizando a produção da informação, já que foi o país motriz da revolução industrial. Ao longo das duas Grandes Guerras a censura fez parte da estratégia de ambos lados combatentes.
Sabendo que as guerras impulsionam de sobremaneira os avanços tecnológicos, credita-se a estes tristes eventos diversas técnicas de gestão – ditas – modernas. Parece nascido aí o termo “Recrutamento & Seleção” diariamente empregado na área de RH. Ou “Planejamento Estratégico”, comum aos profissionais de marketing.
Vimos, então, que censura e centralização são estratégias para alcançar a dominação. Devo sublinhar que o uso destas estratégias não é sempre maléfico! Centralizar apenas pela insegurança em compartilhar o poder é um erro bastante comum no mundo dos negócios. Censurar informações apenas pela vaidade de ser o primeiro – mas nem sempre o melhor – a saber é outro inconveniente no universo corporativo. O problema está em querer centralizar tarefas e responsabilidades – ou o que quer que seja – que deveriam ser delegadas. O “X” da questão está em censurar, por exemplo, informações úteis para a equipe desempenhar todo seu potencial na luta por um objetivo coletivo.
Assim como um dia de experiência no campo de batalhas, treinamentos vivenciais ao ar livre têm capacidade de ajudar os profissionais a perceberem, por analogia, a importância em compartilhar informações, pontos de vista e mesmo segredos de Estado. Atividades realizadas em meio ao ambiente natural têm a possibilidade de aproximar as pessoas e descentralizar o poder das mãos daqueles que imaginaram um dia serem os donos do mundo ou pelo menos de um continente.
Floresce a necessidade de comunicação, de acessibilidade entre níveis hierárquicos e de compreensão das diferenças e da diversidade na organização, seja uma micro-empresa ou um país em guerra. Comunique-se! Faça a informação fluir, seja cortês e agradeça quando sua mensagem seguir à diante e colaborar com o desempenho coletivo de sua equipe. Curve-se perante a mãe natureza, pois cedo ou tarde ela vai lhe mostrar quem é soberana e está no controle.
Está no litoral de São Paulo? Confira aqui uma ótima opção de treinamentos vivenciais ao ar livre.
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